quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Policial militar à paisana reage e mata assaltante que rendia uma vítima na Zona Sul da Capital

Bandido viu quando policial percebeu que estava ocorrendo um assalto e apontou a arma para o PM, mas a autoridade reagiu e atirou

Local onde estava o corpo do assaltante
Local onde estava o corpo do assaltante
Um soldado do 1º Batalhão Polícia Militar, que estava de folga, conseguiu frustrar um assalto a um analista de sistema do Tribunal de Justiça, na tarde desta quarta feira (26), no bairro do José Américo, em João Pessoa. O policial Rodrigo Rodrigues de Medeiros passava pelo local quando presenciou um dos suspeitos apontando a arma para a cabeça da vítima.

De acordo com a tenente Ianne Carneiro, a vítima da tentativa de assalto tinha sacado um dinheiro na Caixa Econômica do centro e disse que no trajeto percebeu que estava sendo perseguido pela dupla. “Ele contou que quando chegou a casa de um familiar, dois homens anunciaram o assalto e pediram a bolsa com o dinheiro”, disse.

Segundo o soldado Rodrigo, neste momento ele se identificou como policial militar e tentou render os acusados, mas um deles apontou a arma em sua direção. “Eu não poderia deixar de agir ao ver um cidadão de bem sendo rendido com uma arma apontada para a cabeça, isso seria contra meus princípios e iria de encontro ao juramente que fiz de proteger a sociedade, o que faço mesmo estando de folga”, declarou Rodrigo Rodrigues.

Quando o suspeito Jefferson de Oliveira Silva, de 26 anos, apontou a arma contra o policial, ele reagiu e efetuou um disparo, que acertou a cabeça do assaltante. O outro acusado fugiu em uma moto.

O policial militar ainda tentou socorrer o suspeito, mas ele morreu no local. A vítima da tentativa de assalto e as testemunhas foram ouvidas na delegacia de homicídios da capital, onde o soldado se apresentou e prestou depoimento.

Apoio institucional – A polícia Militar disponibilizou uma equipe da procuradoria jurídica da instituição para acompanhar o policial até a delegacia. Ele irá receber acompanhamento psicológico nos próximos dias.
 
Mário Luiz (Carioca) com Correio

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